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Ronieri Gomes
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária promove uma audiência pública na próxima quinta-feira, dia 8, em Brasília, sobre os dispositivos eletrônicos para fumar, como os e-cigs ou vapers. O objetivo, segundo a própria Anvisa, é debater e coletar subsídios científicos e atualizados sobre os potenciais riscos e benefícios desse tipo de dispositivo. No Brasil, sua comercialização e publicidade são proibidas pela Anvisa desde 2009, já que seus riscos potenciais ainda não podem ser identificados. A ACT Promoção da Saúde estará presente à audiência, ao lado de parceiros de controle do tabaco.
Contrária à liberação dos dispositivos, a ACT considera que “é de fundamental importância avaliar o impacto na iniciação por jovens, além do impacto potencial na política nacional de controle do tabaco. O Brasil é reconhecido internacionalmente pela redução na prevalência do tabagismo e pela adoção de medidas eficazes, como preços e impostos, ambientes livres de fumo e proibição da propaganda, entre outras”.
Embora liberem uma quantidade menor de substâncias tóxicas que o cigarro convencional, estudos nacionais e internacionais mostram que há riscos nos dispositivos eletrônicos para fumar. A indústria do tabaco, entretanto, vem pressionando para que sejam aprovados, e empresas fazem campanhas agressivas e comercializam os dispositivos em redes sociais, com influenciadores digitais incentivando o uso dos cigarros eletrônicos. Em junho, o blog da ACT publicou a respeito do tema, mostrando como esses produtos são atrativos, especialmente para quem está começando a fumar.
Para o pneumologista Alberto Araújo, da Comissão de Combate ao Tabagismo da Associação Médica Brasileira, “já vivemos essa história antes. A indústria está se apropriando de forma indevida da ideia de redução de danos. Tivemos os cigarros com filtro, que chegaram a ser produzidos com amianto, um produto altamente cancerígeno. Depois, produtos com menor teor de alcatrão e nicotina, mas que viciavam ainda mais.