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Rosa Mattos
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar amanhã, dia 19/02, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que questiona a concessão de benefícios fiscais ao mercado de agrotóxicos no Brasil, a ADI nº 5553 – proposta pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Diversas organizações já se posicionaram e querem que as isenções fiscais sejam consideradas ilegais, como nós, da ACT Promoção da Saúde, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), a Terra de Direitos, o Conselho Nacional de Saúde além de outras ONGs, coletivos e movimentos sociais.
As transações de agrotóxicos gozam de redução de 60% na base de cálculo do ICMS em operações interestaduais e isenção total de IPI para um grande número de substâncias. O Brasil tem terra, agricultores e um potencial para fornecer alimentos de qualidade para um mercado que valoriza esse diferencial, mas ao contrário, continua apostando em um modelo retrógrado e ultrapassado, que beneficia poucos (os conglomerados) e gera um ônus à saúde.
A ACT Promoção de Saúde entregou ao STF um memorial em apoio à ADI, um documento que resume algumas das evidências científicas sobre as externalidade negativas provocadas pelo uso de agrotóxicos – tanto ao meio ambiente, quanto à saúde dos trabalhadores e trabalhadoras do campo, e pessoas que consomem alimentos cultivados com uso desses defensivos. Esperamos que normas que perpetuem políticas fiscais injustas sejam devidamente rechaçadas pela Suprema Corte. Ministros e ministras do STF, não incentivem agrotóxicos! #NãoIncentiveAgrotóxicos
Para ler outras evidências e conferir a nota pública que fizemos sobre esse tema, clique aqui.