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Mônica Andreis
Que tempo é este onde precisamos nos isolar e aprender a conviver à distância?
Que tempo é este onde o mundo todo vive um mesmo desafio, novo e velho, seja o (novo e velho) coronavírus, seja a (nova e velha) pandemia?
Nossas diferenças se vão diante de um inimigo comum, o vírus, mas gritam diante das condições de enfrentá-lo.
Forças pacificadoras de união são desafiadas pelo insistente confronto.
E a ciência se impõe, cedo ou tarde, mas o desgaste e as perdas são palpáveis; não é possível negar as perdas, nem deixar de senti-las.
Mas a ciência se impõe, cedo ou tarde: vacinas foram produzidas em tempo recorde, e se conhece mais agora sobre a Covid-19.
Há luz no fim do túnel, ainda que dentro dele a escuridão prevaleça; devemos nos esforçar para enxergar neste trajeto e aprender a caminhar juntos, sem deixar ninguém para trás. Ninguém quer ser deixado para trás.
Este é um dos princípios da Agenda 2030, um chamado à ação para construir uma sociedade mais saudável, solidária e sustentável. Como parte desse compromisso firmado por 193 países, inclusive o Brasil, está a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs).
Estas, que já eram uma pandemia, agora se somam à pandemia do novo coronavírus e interagem como comorbidades agravantes da COVID-19. Seu impacto, já grande, pode se tornar maior ainda; houve piora da qualidade de vida e cuidado durante este período.
Fala-se em sindemia global, uma desafiadora sinergia de pandemias, onde não mais é possível enxergar o mundo de forma tão fragmentada. Saúde, Nutrição, Economia, Meio Ambiente estão interligados e promover um debate amplo para unir vozes e esforços é urgente.
Este pode não ser um diálogo fácil, posto que estamos habituados a nossas já complexas áreas, mas a realidade nos impõe, e a Agenda 2030 nos convida. Olhar para os lados é imperioso agora.