add-search-to-menu
domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u294706312/domains/typo.ag/public_html/act/wp-includes/functions.php on line 612112 de novembro de 2021
ACT
Com certeza, estamos diante de uma verdade bem difícil de engolir: todo brasileiro, até quem não bebe refrigerante, ajuda a bancar a fabricação de bebidas adoçadas. Sabe como o nosso dinheiro financia uma indústria que acumula lucros estratosféricos? Com os benefícios fiscais que o governo concede a empresas que faturam alto com a venda de produtos que comprovadamente fazem mal à saúde. Se você também não concorda com esse absurdo assine a petição contra a #MamataDosRefrigerantes..
Junte-se às mais de 50 mil pessoas que já apoiam a iniciativa liderada pela ACT Promoção da Saúde e pela rede Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável. O documento está no ar há menos de um mês e espera sensibilizar parlamentares e representantes do poder público justamente quando o Congresso Nacional discute uma proposta de reforma tributária.
O slogan “Chega de benefício fiscal para produto que faz mal à saúde” pode ser visto também nas ruas, em tevês, rádios, mídias digitais e mídias exterior. O valor dos subsídios e as doenças relacionadas a maus hábitos alimentares merecem destaque no vídeo Mamata dos Refrigerantes. O filme conta a história de Fabiano Luder, portador de diabetes tipo 2, problema associado ao consumo excessivo de bebidas açucaradas.
A cada ano, o Brasil deixa de arrecadar R$ 3,8 bilhões em renúncia fiscal. Os dados fazem parte de um levantamento da Receita Federal de 2018. Mas, na realidade, o rombo fica ainda maior quando levamos em conta o tanto esse alívio concedido ao setor de bebidas adoçadas impacta na saúde da população.
O SUS gasta, por ano, quase R$ 3 bilhões no tratamento de doenças associadas à ingestão desses produtos. O cálculo faz parte do estudo “O lado oculto das bebidas açucaradas: doenças, mortes e custos à saúde”, do Instituto de Efectividad Clinica y Sanitária (IECS), de Buenos Aires.
Ainda segundo o instituto, do total, cerca de R$ 140 milhões se destinam a casos de obesidade e sobrepeso, enquanto R$ 2,8 bilhões são desembolsados no cuidado de agravos como diabetes tipo 2, câncer ou complicações cardíacas, renais, cerebrovasculares, respiratórias e osteomusculares.
O que vemos, portanto, é a evasão de recursos decisivos para a manutenção do nosso sistema de saúde, que há anos vem sendo subfinanciado e chegou à beira do colapso com a demanda causada pela pandemia.
“Precisamos de políticas públicas que incentivem os consumidores a fazer escolhas mais acertadas. Sabemos que o aumento dos impostos foi decisivo para reduzir o consumo de tabaco, por exemplo. Devemos seguir o mesmo caminho em relação produtos associados a doenças crônicas e à morte. Estamos inseridos num sistema alimentar que estimula o consumo de produtos ultraprocessados com alto índice de açúcar, sal ou gordura, enquanto dificulta o acesso à comida de verdade”, defende Paula Johns, diretora-geral a ACT.
O movimento contra a Mamata dos Refrigerantes conta com o apoio dos seguintes parceiros: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina (IFMSA Brasil), Instituto Desiderata, Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), FIAN Brasil e Instituto de Estudos Sócioeconômicos (INESC).
Pedalada contra a Mamata dos Refrigerantes
Em 7 de novembro, a campanha contra a #MamataDosRefrigerantes, da ACT e da rede Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, promoveu uma passeata de bicicletas pela Praia de Botafogo e, no domingo anterior, pela orla da zona sul.
Projetaços pedem o fim da Mamata dos Refrigerantes
Já no dia 9, programamos projeções com imagens da campanha para dizer não à #MamataDosRefrigerantes, em Brasília, na Rodoviária, Congresso Nacional e Biblioteca Nacional; no Rio de Janeiro, na Lapa; e em São Paulo, entre as ruas Consolação e Caio Prado.
Angélica Brum