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Rosa Mattos
O que Portugal, Chile, México, África do Sul, Emirados Árabes e a cidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, têm em comum? São alguns dos países e regiões do mundo que cobram impostos mais altos de refrigerantes e outras bebidas açucaradas, com objetivo de reduzir o consumo e prevenir doenças crônicas associadas a esses produtos. Um levantamento inédito no Brasil mostra que nenhum desses países e cidades tiveram prejuízos econômicos ao adotar as medidas. É o que mostra o relatório “Tributação de bebidas e alimentos não saudáveis no mundo: experiências internacionais e seus impactos”, que reúne e sistematiza informações detalhadas a respeito da política tributária de bebidas e alimentos não saudáveis em 60 países e regiões de todos os continentes.O relatório está disponível para download gratuito, no nosso portal que reúne publicações, relatórios e estudos sobre tributação de produtos não-saudáveis, acesse em https://evidencias.tributosaudavel.org.br/experiencias-internacionais/.
A publicação é um lançamento da ACT Promoção da saúde, e um dos destaques é a análise da destinação das receitas advindas da tributação em diferentes localidades. Além do objetivo de melhorar os indicadores de saúde da população ao reduzir o consumo de produtos associados a doenças – a tributação de bebidas adoçadas também gera receita para os Estados. Recursos que podem ser utilizados para investimento nos sistemas de saúde ou políticas de redução das desigualdades, como em projetos de educação ou combate à fome. Durante a pandemia de Covid-19, por exemplo, as cidades americanas Seattle e São Francisco utilizaram a arrecadação dos tributos sobre bebidas açucaradas no financiamento do auxílio emergencial para populações vulneráveis. No Reino Unido, a receita da tributação financia programas que oferecem café da manhã nas escolas e investimento em esportes no ambiente escolar.
Tendo como base evidências científicas recentes, são descritas as características da tributação em cada uma das localidades: o tipo de tributo, alíquota empregada, quais produtos foram tributados, além de aspectos relevantes como o efeito substitutivo, o repasse do tributo ao preço final e a oposição do setor regulado. As informações detalhadas sobre cada um dos países e regiões são apresentadas em um fichário interativo.
O lançamento aconteceu em um webinar, no dia 27 de janeiro, e contou com participações especialíssimas de Elisa Prieto (OPAS), Douglas Webb (PNUD), o economista Ladislau Dowbor (PUC-SP), Paulo Augusto Miranda (SBEM), a Senadora Zenaide Maia (PROS-RN) e moderação simpática e competente de Sylvio Costa, jornalista e fundador do Congresso em Foco. Confira o vídeo na íntegra, aqui.
Veja abaixo outros destaques do relatório: