add-search-to-menu
domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u294706312/domains/typo.ag/public_html/act/wp-includes/functions.php on line 612113 de setembro de 2023
Anna Monteiro
A quantidade de mortes de mulheres norte-americanas por causa do consumo de álcool está aumentando em ritmo mais acelerado que a dos homens, sobretudo a partir dos 65 anos de idade ou mais. Os dados são de uma pesquisa que analisou informações dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). O levantamento analisou mais de 600 mil mortes relacionadas a bebidas alcoólicas entre 1999 e 2020. Entre as causas, estão intoxicação por álcool, doença hepática alcoólica, cardiomiopatia alcoólica, intoxicação aguda e transtornos mentais e comportamentais relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas.
De acordo com o estudo, as mortes por álcool vitimam mais homens que mulheres. No entanto, a diferença entre gêneros está diminuindo. Entre 2018 a 2020, os óbitos aumentaram 12,5% ao ano entre os homens e 14,7% ao ano entre as mulheres. De 2012 a 2020, as mortes entre as mulheres com 65 anos ou mais aumentaram 6,7% ao ano, enquanto a dos homens da mesma faixa etária subiu 5,2% ao ano.
De acordo com matéria publicada na Folha de S. Paulo, a pesquisa não aponta razões para o aumento das mortes relacionadas ao álcool entre mulheres. No entanto, o principal autor do estudo e professor assistente de saúde populacional da Universidade Hofstra, Ibraheem Karaye, apontou alguns fatores, como um possível aumento das taxas de consumo entre mulheres e a maior vulnerabilidade feminina a complicações de saúde decorrentes do álcool. Corpos femininos tendem a ter menos líquido para diluir o álcool em comparação com os masculinos.
Qualquer dose é prejudicial
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define que não há dose, por menor que seja, que não ofereça risco à saúde. Quanto menor a ingestão de álcool, menor a probabilidade de desenvolver doenças relacionadas ao consumo, como alguns tipos de câncer, cardiopatias, cirrose hepática, distúrbios mentais, além de provocar acidentes e se envolver com episódios de violência. De acordo com a OMS, o consumo de bebidas alcoólicas está relacionado à ocorrência de mais de 200 tipos de doenças, acidentes e eventos violentos danosos à saúde.
Pesquisa Datafolha encomendada pela ACT mostra que metade da população brasileira entende que beber, mesmo que de vez em quando, faz mal à saúde. Para 38% das pessoas entrevistadas, as bebidas estão associadas a acidentes de trânsito; para 36%, à dependência; e para 36%, à violência doméstica.
Já 59% são contra a veiculação de propaganda de cerveja na TV, redes sociais e eventos esportivos. A veiculação de propaganda de cerveja é mais aceita entre os homens, mais jovens (até 34 anos), com ensino superior e nas classes AB.
A ACT, com a Vital Strategies, publicou um material que faz um retrato desse tema. Acesse aqui.