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Mônica Andreis
O projeto de lei do Serra é ótimo, vamos acompanhar seu trajeto na Assembléia Legislativa, mas prevê algumas exceções e entre elas está uma polêmica: não se pode fumar em instituições de saúde, mas se o médico autorizar isto é possível com recomendações de ventilação adequada, etc. Eu estava presente na solenidade em que o governador anunciou a medida e até ele demonstrou incerteza com este item.
Em um grande e chiquérrimo hospital de SP isto às vezes acontecia (tudo pela satisfação do cliente, ops, paciente, especialmente vips, verdade nua e crua). A tal da ventilação adequada não existe, pacientes do quarto ao lado percebiam e reclamavam do cheiro de fumaça!
E este é o ponto: esta lei tem como finalidade proteger a saúde das pessoas, especialmente daqueles que involuntariamente são obrigados a inalar a fumaça de tabaco. Não se trata de proibir o fumante de fumar, mas sim delimitar onde não se deve fazê-lo em respeito ao próximo e/ou à segurança do local.
Já vi gente fumando em postos de gasolina, parecem esquecer que há uma brasa acesa em meio aos produtos inflamáveis, mas vou voltar ao foco: do mesmo jeito que para viajar de avião o fumante se prepara para ficar sem fumar, ou adota uma medida de apoio para tolerar a situação (como usar um adesivo de nicotina na viagem), o mesmo deve ser pensado no caso de uma internação hospitalar.
Aí vale muito também o bom senso e capacitação do médico, que deve reconhecer quando seu paciente é muito dependente e prescrever o tratamento para prevenir ou aliviar a abstinência de tabaco. Mas discutindo a questão com uma médica, ouvi a seguinte questão: e se o paciente pedir como último desejo dar uma pitada na UTI? Aí me pergunto: será que isto é frequente? Puxa, só me ocorre pensar que tristeza que de tantas coisas para se pensar neste momento, a pessoa só consiga se lembrar do cigarro, que aliás provavelmente é o assassino que a está matando.