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Anna Monteiro
A ACT participa do lançamento de relatório feito em conjunto com outras organizações internacionais, na qual foi analisada a campanha publicitária da marca Marlboro, intitulada “Talvez Marlboro”. Trata-se de uma campanha internacional, que já atingiu mais de 50 países, tais como Brasil, Alemanha, China, Colômbia, Indonésia, Filipinas, Rússia, Arábia Saudita e Ucrânia, e usa frases e imagens que têm alto poder de atração para os jovens.
Lançada na Alemanha em 2011, a campanha da Philip Morris associa o ato de fumar Marlboro com um estilo de vida jovem, de tomada de riscos, de exploração e de liberdade, e passa a mensagem com o slogan “Não seja um Talvez. Seja Marlboro”. O material usa imagens de jovens atraentes que vão a festas, namoram, tocam música e praticam esportes de aventura, como snowboard e surfe.
Em outubro de 2013, um tribunal alemão proibiu a campanha no país ao confirmar que ela tem, como público-alvo, adolescentes a partir de 14 anos e se opõe à lei de publicidade de tabaco local. Além disso, também chamou a atenção para o fato de a campanha focar em jovens rebeldes, para que estes se arrisquem.
Aproveitando o Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março, a ACT, junto com outras organizações da sociedade civil, como associações médicas e de defesa do consumidor, está enviando uma carta para a presidência da República, pedindo a regulamentação da Lei 12.546/11. Apesar de sancionada em dezembro de 2011, o texto não foi regulamentado até hoje e isto dificulta sua plena aplicação. A lei prevê a proibição do fumo em recintos coletivos fechados e a propaganda de produtos derivados do tabaco nos pontos de venda. Veja a carta na íntegra aqui: http://www.actbr.org.br/uploads/conteudo/903_carta_Dilma.pdf
“ Enquanto não tivermos a lei nacional devidamente aplicada e fiscalizada, teremos consumidores (inclusive crianças e jovens) expostos a campanhas publicitárias de tabaco como aquela analisada pelo relatório internacional lançado hoje. É fundamental que a lei passe do papel à prática”, afirma Mônica Andreis, vice-diretora da ACT.
As organizações envolvidas com o relatório pedem a Philip Morris que encerre imediatamente a campanha “Talvez Marlboro” e que exponha em seu website corporativo uma descrição detalhada das atividades de marketing desta campanha, de forma que governos e organizações de saúde pública possam fazer uma avaliação do dano causado por elas.