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Anna Monteiro
Embora estejamos vivendo várias crises ao mesmo tempo, o país tenha voltado ao Mapa da Fome e o número de vítimas da Covid-19 chegue a quase 700 mil pessoas, a proximidade das eleições para os poderes Legislativos e Executivos estaduais e federais é um momento de otimismo, com a possibilidade de renovação dos quadros.
Por isso, a ACT Promoção da Saúde preparou uma agenda com propostas para candidaturas à presidência da República, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, a principal causa de mortes no Brasil.
A Agenda Brasil + Saudável começa traçando o cenário das DCNTs no Brasil. Em 2019, 72% das mortes foram causadas por complicações cardiovasculares ou respiratórias, diabetes, câncer ou condições mentais e neurológicas. Entre os quase 740 mil indivíduos que perderam a vida, mais de 40% tinham entre 30 e 60 anos. Além disso, a maior parte dos doentes crônicos se vê às voltas com dificuldades para manter o bem-estar e a autonomia. O texto chama atenção para a carga desses casos sobre o país, seja em decorrência dos custos de tratamento no Sistema Único de Saúde ou do pagamento de aposentadorias precoces.
O investimento em promoção de saúde, portanto, se mostra o mais eficiente, já que para dólar destinado ao combate às DCNTs, sete dólares devem retornar em longevidade, empregos e produtividade.
As propostas foram revisadas e aperfeiçoadas por dez especialistas e se baseiam na orientação da Organização Mundial de Saúde, em cinco frentes de acordo com os principais fatores de risco evitáveis: Promoção da Alimentação Adequada e Saudável, Controle do Tabaco, Controle do Álcool, Promoção da Atividade Física e Controle da Poluição do Ar.
Entre as iniciativas, destacamos o aumento dos impostos de produtos que fazem mal à saúde, como tabaco, bebidas adoçadas e álcool. A arrecadação obtida com tributação desses produtos pode ajudar a financiar o SUS e o Estado de maneira geral.