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Victória Rabetim
Texto de Anna Monteiro, diretora de comunicação da ACT Promoção da Saúde
A reunião de Alto Nível das Nações Unidas para Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que vai acontecer em setembro, em Nova York, é uma oportunidade e um desafio para a implementação de acordos já assumidos pelo nosso país. Apenas cinco questões relacionadas com a saúde já foram tema de reuniões de alto nível exclusivas: o HIV/AIDS, a resistência a antibióticos, o ebola e a tuberculose, além das DCNTs. Isso demonstra o reconhecimento das DCNTs como um desafio e uma ameaça global.
Este é o terceiro encontro global para tratar do tema, que está sendo acompanhado pela ACT Promoção da Saúde, com a presença da diretora de comunicação Anna Monteiro.
A transição dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, da década passada, para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030, com 17 objetivos para a sustentabilidade, forneceu uma oportunidade para o enfrentamento das DCNTs. A nova agenda tem a saúde e o bem-estar como prioridade global e uma abordagem mais integrada para o fortalecimento da saúde e dos sistemas de saúde dos países.
A ACT mostra, na audiência pública na ONU, que embora o Brasil tenha vivido progressos históricos na redução da mortalidade infantil, na melhoria da saúde materna e na luta contra o HIV/Aids, tuberculose, malária e outras doenças, as DCNTs continuam sendo um motivo de grande preocupação. No país, cerca de 73% de todas as mortes provêm de doenças cardiovasculares, respiratórias, câncer e diabetes, as principais DCNTs.
O governo brasileiro assumiu o compromisso de controlar o crescimento das DCNTs no país, num Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas para dez anos (de 2012 a 2022), em 2011. O plano tem como metas promover políticas públicas para prevenir e controlar DCNTs e seus fatores de risco, assim como fortalecer os serviços de saúde. Seus três principais eixos são 1) vigilância, informação, avaliação e monitoramento; 2) promoção da saúde; 3) cuidados abrangentes.
Outro compromisso assumido pelo governo brasileiro são os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, listados na Agenda 2030. Se cumprirmos as metas estabelecidas, e são muitas e ambiciosas, vamos erradicar a pobreza extrema e poupar as gerações futuras dos piores efeitos adversos da mudança de clima. O terceiro compromisso da lista de 17 objetivos é a saúde e é sobretudo nele que focamos: assegurar uma vida saudável e promover o bem estar de todos, em todas as idades.
Temos mobilizado os membros das redes ACT e da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável e a população em geral para apoiar nossa agenda, assim como a de parceiros que atuam na área da saúde pública, nos fatores de risco das DCNTs. Importante destacar que é fundamental o fortalecimento do sistema único de saúde e que lutemos para que seja universal, integral e igual. É preciso avançarmos e também evitarmos retrocessos no que já foi conquistado.