Nesta semana foi divulgado que é cada vez maior o número de mulheres que morrem vítimas de doenças como acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio.

O último estudo epidemiológico da cidade de São Paulo, de 2006, revela que o acidente vascular cerebral lidera as estatísticas de causa de morte entre as mulheres entre 15 e 49 anos.

O acidente vascular cerebral, ou o derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro – “AVC isquêmico” provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. No caso do “AVC hemorrágico” ocorre um rompimento do vaso, provocando sangramento no cérebro.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, o AVC vem ocorrendo em idade precoce, sendo a doença cardiovascular de maior prevalência na população. Dos que sobrevivem à ocorrência de derrames, 50% ficam com algum grau de comprometimento. Dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) demonstram que 40% das aposentadorias precoces decorrem das mesmas.

E o que isto tem a ver com o cigarro?

Fumar duplica o risco de AVC. E mulheres fumantes que usam pílulas anticoncepcionais têm risco ainda maior. Mas ao parar de fumar, o risco de AVC diminui, reduzindo-se significativamente após 2 a 4 anos sem fumar.
Dá para correr atrás, mas sem perder muito tempo…