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No Brasil, o tabaco é majoritariamente cultivado por agricultores em pequenas propriedades familiares. O perfil dos trabalhadores envolvidos na agricultura é muito desigual. Uma em cada quatro a cinco famílias (22,6%) trabalham e investem em maquinários e insumos numa propriedade arrendada, que não lhes pertence. Quase 90% das propriedades de fumicultores no Brasil são minifúndios. Sem Assistência Técnica e Extensão Rural que auxiliem o processo de diversificação, os agricultores principalmente de baixa renda e baixa escolaridade veem na fumicultura a única maneira de desenvolver uma atividade econômica.
Esses são alguns dos destaques da nota técnica elaborada por Juliana Lehmen, bióloga pela Universidade Federal de Santa Catarina e pós-graduanda em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Faculdade Serra Geral. Oriunda de Venâncio Aires, maior polo da indústria fumageira. Até os 17 anos, Juliana trabalhava nas lavouras de fumo.
É preciso criar linhas de investimento público, com previsão orçamentária suficiente para o atendimento das famílias produtoras de tabaco que desejam iniciar outra atividade, priorizando os mais vulneráveis, e estimulando a produção de alimentos para programas de distribuição nacional. O resgate do Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco pode contribuir para o Brasil enfrentar a fome e a insegurança alimentar, situação de mais de 125 milhões de brasileiros.