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O consumo abusivo de bebidas alcoólicas causa uma morte a cada 10 segundos globalmente, resultando em três milhões de mortes anuais. O álcool é também um fator de risco para as doenças crônicas não transmissíveis, que incluem alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares e do fígado, levando a perdas e a um custo econômico e social. Seu consumo em excesso também afeta negativamente a evolução de doenças infecciosas como tuberculose, Aids, pneumonia e Covid-19.
Apesar disso, bilhões de dólares são destinados à indústria de bebidas alcoólicas a cada ano por meio de isenções e subsídios, particularmente em países em desenvolvimento. Agora, um novo relatório da Vital Strategies, The Sobering Truth: Incentivizing Alcohol Death and Disability (A Verdade Sóbria: Incentivando Mortes e Incapacidades por Álcool, em tradução livre), destrincha essas iniciativas e expõe como a indústria do álcool interfere em políticas governamentais focadas em reduzir o consumo de seus produtos. O documento também propõe recomendações para que os países fortaleçam seus sistemas de saúde contra o uso perigoso do álcool.
O consumo abusivo de álcool, especialmente o chamado “beber em binge”, que acontece quando se bebe uma grande quantidade de uma única vez, leva a uma série de problemas de saúde, sociais e econômicos, como:
A ACT traduziu a introdução e as recomendações do relatório, que podem ser conferidas abaixo:
INTRODUÇÃO
Este relatório examina dados públicos e informações disponíveis entre 1995 e 2020 sobre o valor total que governos investem na indústria do álcool e o custo dessas ações. Entre as principais descobertas, estão:
Os economistas têm um termo para pagamentos a indústrias que produzem produtos perigosos à saúde: “incentivos perversos”.
Uma ferramenta econômica é dita “perversa” quando seu resultado vai contra o interesse fundamental de quem paga – no caso apresentado neste relatório, dos governos. Quando os governos incentivam tabaco, álcool, combustíveis fósseis e alimentos com muito açúcar e sal, eles impõem uma carga econômica e social a eles mesmos, já que esses produtos tencionam os sistemas de saúde, prejudicam a população e provocam um custo desnecessário às sociedades como um todo.
A Vital Strategies revisou os dados existentes sobre produtos prejudiciais à saúde, o total de dinheiro público investido em indústrias não saudáveis e o impacto disso na saúde. Segundo de uma série, este documento foca nos bilhões de dólares de incentivos dados às corporações que produzem, comercializam e fazem marketing de álcool, uma indústria cujos produtos criam um ônus crescente à saúde.
RECOMENDAÇÕES
Este relatório propõe que governos e agências reexaminem os incentivos econômicos à indústria do álcool e busquem por políticas consistentes com a promoção da saúde. Uma agenda de desenvolvimento sustentável deve:
Clique aqui para visualizar ou fazer download do relatório completo (em inglês).