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Anna Monteiro
Trilhões de cigarros são descartados anualmente no mundo e os filtros, chamados de bituca ou guimba, são os resíduos mais comuns em zonas costeiras. Consistem em uma pequena porção do cigarro que não foi queimada e um plástico não-biodegradável, contêm milhares de substâncias potencialmente tóxicas.
Pesquisadores do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (IMar-Unifesp), com a apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e da ACT Promoção da Saúde, coletaram mais de 4,3 mil bitucas de cigarro em vias públicas, entre março e abril de 2023, e mostraram impactos da contaminação por bitucas em praias e áreas urbanas em duas cidades da Baixada Santista: Santos e Guarujá.
A pesquisa identificou diversos acumulados de bitucas em zonas urbanas, mesmo que ambos os municípios tenham áreas de proteção ambiental e estejam no topo dos rankings de cidades brasileiras mais limpas. Uma única bituca pode contaminar até mil litros de água com seus sete mil compostos químicos, sabidamente perigosos para o meio ambiente e a saúde humana.
Os índices utilizados no estudo indicaram poluição severa, podendo levar à contaminação de lençóis freáticos por resíduos químicos perigosos.
Com base nos achados, a ACT propõe medidas regulatórias que precisam ser adotadas, em acordo com a Constituição: