Bonitos, modernos, com sabores agradáveis e altamente viciantes. Os cigarros eletrônicos, incluídos entre os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), são feitos para atrair o interesse de adolescentes e jovens e para passar uma imagem de que são seguros para o consumo.
A verdade é bem diferente: os cigarros eletrônicos causam graves problemas à saúde e podem ser até mais perigosos do que os cigarros convencionais.
Por isso, em 2009, a Anvisa decidiu proibir a importação, comercialização e publicidade desses produtos no Brasil. Em 2024, essa decisão foi ratificada e ampliada após ampla mobilização com consultas e audiências públicas. A agência, portanto, englobou o impedimento de fabricar, distribuir, armazenar e transportar cigarros eletrônicos no país.
O novo texto regulatório está alinhado às mais recentes evidências científicas sem conflitos de interesses, segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e recebe apoio de toda a comunidade de saúde.