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De acordo com dados da Anvisa, neste período de dez anos, a indústria de tabaco fez 1.212 novos pedidos de registro de produtos com sabor. São 121 marcas de cigarros e 96 fumos para narguilé com aditivos que têm registro ativo na Anvisa.

De olho na autorização da venda de DEFs, a indústria do tabaco tem usado o falso argumento em vários países de que esses produtos promoveriam uma redução de danos, ajudando quem quer parar de fumar.

Cerca de 70% das famílias que produzem tabaco querem mudar de atividade por causa dos problemas de saúde – entre eles, a doença da folha verde do tabaco. 

Recentemente, a Rede PENSSAN divulgou um recorte de dados sobre raça e gênero coletados a partir da pesquisa nacional do Inquérito de Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 (Vigisan).

Com base nos dados mais recentes, coletados pelo Covitel 2023, observa-se que 7,2% da população consome álcool de forma regular, enquanto 22,1%, de forma abusiva.

A revisão também concluiu que o uso prolongado de edulcorantes esteve associado a risco aumentado de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e maior mortalidade em adultos.

Depois de rápida tramitação no plenário, foi aprovada na Câmara a reforma tributária, que será apreciada pelo Senado ao longo dos próximos meses. E na perspectiva da saúde coletiva, o texto aprovado foi bom ou ruim?

O dado reforça a efetividade da resolução da Anvisa, que proíbe a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar. A norma voltou a ser discutida no ano passado, mas a agência manteve a proibição.

Vida de alcoólatra expõe a trajetória da autora em 28 anos de alcoolismo, suas perdas, medos, internações, acompanhamentos psiquiátricos. Com isso, levar os leitores a refletir e poder ajudar a quem passa por situação parecida.

O debate da reforma tributária está caminhando para reta final, e merece toda a atenção de quem atua no campo da promoção da saúde.

Menos fumo e mais alimentos. Essa troca é mais do que necessária, é urgente, faz parte do compromisso que o Brasil assumiu em 2005 ao aderir à Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde.

O prêmio é um reconhecimento à nossa trajetória de 16 anos em prol do controle do tabagismo e pela disseminação de informações a respeito do impacto socioambiental do cultivo e produção do tabaco.