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Mônica Andreis
Um estudo denominado A Economia do Tabaco e Controle do Tabaco, do Instituto Nacional do Câncer do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, em colaboração com a Organização Mundial de Saúde, analisou diversos aspectos relacionados ao custo do tabagismo e impacto no desenvolvimento.
As doenças causadas pelo tabagismo representam US$ 422 bilhões em gastos em saúde anualmente, representando quase 6% dos gastos globais com saúde. Fumar causa perto de 6 milhões de mortes por ano – mais do que as mortes por HIV/Aids, tuberculose e malária combinados. E o custo econômico total do tabagismo após a inclusão das perdas de produtividade por morte e invalidez é de mais de US$ 1,4 trilhão por ano – equivalente em magnitude a 1,8% do PIB anual mundial.
Globalmente, a carga de saúde pública e econômica do tabaco é cada vez mais suportada pelos países de baixa e média renda, e não pelos de alta renda. Nos países de baixos e médios ingressos econômicos, o fardo é mais difícil para as populações pobres e vulneráveis que menos podem pagar pelos cuidados à saúde. Embora o uso do tabaco tenha diminuído na maioria dos países de alta renda, tem permanecido estável ou mesmo aumentado em muitos países de baixa e média renda.
Atualmente, mais de 80% das mortes globais por câncer, diabetes, coração e doença pulmonar ocorrem em países de baixa e média renda, e essa disparidade provavelmente crescerá com base nos atuais padrões de uso do tabaco. Além disso, lidar com doenças relacionadas ao tabaco retira atenção e recursos de outras prioridades de saúde urgentes, limitando a capacidade de responder a doenças epidêmicas, construir sistemas de saúde sustentáveis e fornecer às pessoas serviços básicos de saúde. Uma comunidade que reduz seu consumo de tabaco é mais saudável e mais próspera.
A Agenda de Ação de Addis Abeba sobre o Financiamento para o Desenvolvimento reconhece que “as medidas fiscais e sobre os preços do tabaco podem ser um meio eficaz e importante para reduzir o consumo de tabaco e os custos dos cuidados de saúde e representar um fluxo de receitas para o desenvolvimento em muitos países”. A implementação da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco é uma das metas do Objetivo Três do Desenvolvimento Sustentável: promover a vida saudável e o bem-estar de todas as pessoas de todas as idades. A economia do controle do tabaco afeta nossas vidas diárias, nossas comunidades e nossas economias. O controle do tabagismo faz sentido não só do ponto de vista econômico e de saúde pública, mas também sob uma perspectiva de desenvolvimento sustentável.
Fontes:
https://blogs.worldbank.org/health/tobacco-control-saving-lives-and-driving-development
https://cancercontrol.cancer.gov/brp/tcrb/monographs/21/index.html