add-search-to-menu
domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u294706312/domains/typo.ag/public_html/act/wp-includes/functions.php on line 612117 de abril de 2008
Mônica Andreis
Por Marília Juste
O excesso na hora de fumar e beber pode antecipar os sintomas do mal de Alzheimer em cerca de oito anos, afirma um estudo divulgado nesta quarta-feira (16). E, quanto mais cedo a doença chega, mais casos se somam nos hospitais, afirmam os médicos.
“A prevalência do Alzheimer aumenta de acordo com a idade média dos pacientes. Segundo estimativas, ela dobra a cada cinco anos a partir dos 65 anos de idade”, explica o autor do estudo, o neurologista Ranjan Duara, do Centro Médico Monte Sinai, nos EUA. Ou seja, a prevalência do mal entre a população com 70 anos de idade é duas vezes maior do que a que existe entre os que têm 65 anos, e assim por diante.
“Nosso cálculos indicam que se conseguissemos atrasar o aparecimento da doença em cinco anos em média, o número de casos cairia pela metade”, afirma o médico. É aí que entra a pesquisa, divulgada na Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, em Chicago, nos Estados Unidos. Se o elo for comprovado, ficam abertas as portas de uma excelente e simples medida de saúde pública contra o Alzheimer.
“Se os governos fizerem campanhas e as pessoas se conscientizarem que basta beber moderadamente e parar de fumar para se protegerem dessa doença tão assustadora, acredito que teríamos avanços consideráveis”, diz Duara.
A pesquisa analisou 938 pessoas de mais de 60 anos diagnosticadas com Alzheimer “provável”. Os cientistas reuniram informações sobre esses pacientes e verificaram se eles eram portadores de uma variante do gene APOE, ligada a um aumento no risco de se desenvolver a doença –- e 27% deles eram. Além disso, 20% foram considerados fumantes abusivos, porque consumiam um ou mais maços de cigarro ao dia; 7% bebiam em excesso, mais de duas doses diárias.
De todos os analisados, 17 indivíduos tinham os três fatores de risco: bebiam demais, fumavam demais e tinham o gene APOE. Neles, o Alzheimer chegou cerca de 8,5 anos antes que nos demais – em média, os primeiros sintomas apareceram aos 68,5 anos. Havia também pessoas que não tinham nenhum desses fatores, um total de 374 – nelas, a doença surgiu, em média, aos 77 anos.
Além de pegar leve na bebida e parar de fumar, o neurologista recomenda também exercícios regulares e uma dieta saudável para diminuir as chances de se ter a doença.
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL403269-5603,00-FUMAR+E+BEBER+DEMAIS+FAZ+ALZHEIMER+CHEGAR+QUASE+DEZ+ANOS+MAIS+CEDO.html