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Mônica Andreis
Outro dia vi uma entrevista onde uma atriz questionava o fato de que, segundo a lei antifumo em SP, não se poderá fumar em cena num teatro por exemplo, pois em geral trata-se de um local fechado de uso coletivo.
Sua posição era contrária à lei, e fazia considerações no sentido de que isto interferia com a composição do personagem, a liberdade criativa, etc. Acho que para todos nós estas situações convidam para uma reflexão, já que são novas e portanto nos obrigam a rever nossos conceitos, ponderar sobre os prós/contras/limites/etc.
Mas pergunto-me: para interpretar um alcoólatra, é preciso se embriagar em cena? Alguém concordaria que o ator/atriz necessitasse de fato beber uísque em todos os espetáculos para representar este personagem?
Por que se admite o uso do guaraná ou xarope (ou seja lá o que for) na representação de um alcoólatra, confiando-se na capacidade e talento do ator/atriz em transmitir veracidade mesmo através de uma representação, e o mesmo não sequer se considera em relação ao fumo?
Neste sentido particularmente defendo que a liberdade criativa seja preservada sim e que se necessário se utilizem outros meios para representar o fumante em cena, seja através de um uso simbólico do cigarro, um cigarro cenográfico, algo do gênero. Por que não?