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Anna Monteiro
Todos os dias na COP4, que estava sendo realizada na última semana em Punta del Este, no Uruguai, os representantes das diversas delegações se chocavam com os números impactantes de mortes ocorridas por causa do tabagismo. Na segunda feira, dia 15, quando começou a conferência, o chamado relógio da morte contava 50.963.767 de mortes desde que a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco começou a ser discutida, em 25 de outubro de 1999. Após cinco dias da abertura do evento no Uruguai, já haviam sido contabilizadas mais 60 mil mortes.
Na primeira COP, realizada em Genebra, em 2006, a Framework Convention Alliance (FCA, aliança de ONGs da qual a ACT faz parte) teve a iniciativa de colocar um relógio gigante que marcava a quantidade de mortes por causa do consumo de tabaco, retrocedendo a 1999, quando as negociações do tratado começaram. A cifra foi tão impactante que impressionou os representantes dessa primeira reunião e serviu como um elemento motivador para que as delegações avançassem rapidamente na aprovação de medidas de controle do tabagismo.
A experiência foi repetida em todas as conferências seguintes.
Na inauguração do relógio da morte, a representante da OMS, Anne Marie Worming, disse que a função deste mostrador é “uma triste, porém necessária lembrança sobre o dano tremendo causado pelo consumo do tabaco, e que pode servir para abrir os olhos do mundo para o problema”.
Abaixo, uma foto do relógio na sexta feira, dia 19/11.
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