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Juliana
Na última segunda-feira, 14/05, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um guia para eliminar a gordura trans em todo o mundo. Ação ocorreu na mesma semana do Dia Mundial de Combate à Hipertensão (em 17/05) – condição que pode ser causada pelo consumo dessa gordura.
Fonte da imagem: nappy.co
A própria OMS estima que 500.000 pessoas morrem todos os anos devido a doenças cardiovasculares associadas com o consumo de gordura trans. Ela aumenta o colesterol LDL (o famoso “colesterol ruim”), que, por sua vez, aumenta os riscos para o coração e a circulação (incluindo a hipertensão arterial), e reduz o colesterol HDL (“colesterol bom”). Seu consumo também não traz nenhum benefício conhecido. Por isso, a OMS recomenda que ele não passe de 1% do total do consumo energético.
Mas, na prática, a gordura trans continua sendo usada pela indústria – especialmente em países de baixa ou média renda. Assim, a OMS lançou seu plano para ajudar os países a adotarem políticas para eliminá-la da alimentação da população.
O plano da OMS é composto por um guia chamado Replace [Substituir], que inclui as seguintes ações estratégicas:
REview: Revisar as fontes alimentares industriais que contêm gordura trans e as mudanças necessárias;
Promote: Promover a substituição por gorduras e óleos mais saudáveis;
Legislate: Legislar e adotar ações regulatórias para eliminar as gorduras trans produzidas pela indústria;
Assess: Avaliar e monitorar a presença da gordura trans na dieta da população e mudanças em seu consumo;
Create awareness: Conscientizar sobre os efeitos negativos da gordura trans;
Enforce: Assegurar que as regulações adotadas sejam cumpridas.
Alguns países e cidades já conseguiram praticamente eliminar a gordura trans, e os resultados são animadores: na Dinamarca, por exemplo, as mortes por doenças cardiovasculares diminuíram.
Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York e embaixador da OMS, afirmou que o número de ataques cardíacos na cidade também caiu após a eliminação – e que é possível fazer isso sem alterar o gosto ou o custo dos alimentos.
No Brasil, a Anvisa recentemente abriu um processo para restringir mais o uso da gordura trans em alimentos industrializados.