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Anna Monteiro
O prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg, dá mais um passo em sua persistente campanha contra o tabagismo: ele pretende aumentar de 18 para 21 anos a idade mínima para comprar cigarros. A medida tornaria Nova York a cidade americana mais restritiva em relação à venda do tabaco.
A proposta valeria para a compra de cigarros e derivados do tabaco, mas não proibiria a posse ou mesmo o uso desses produtos. Segundo representantes da Prefeitura, a intenção é focar um grupo etário na qual a esmagadora maioria dos fumantes começa a consumir o produto, já que as pessoas geralmente passam pela transição de fumantes ocasionais para fumantes regulares por volta dos 19 anos.
A proposta ainda precisa ser aprovada pela Câmara Municipal.
Enquanto isso…
A Food and Drugs Administration (FDA), órgão regulador norte-americano equivalente à Anvisa, desistiu de seguir tentando regulamentar a veiculação de anúncios sobre os males do fumo nas próprias caixas de cigarro. A entidade declarou a intenção de não recorrer contra a decisão tomada pela Corte dos EUA, que declarou a proposta inconstitucional. O lobby do cigarro venceu a batalha.
O embate entre a FDA e Justiça americana vem ocorrendo há anos. De um lado, a Corte entende que as imagens não são simplesmente advertências, mas condicionam as pessoas na hora de decidirem entre fumar ou não – e essa é intenção. Segundo os fabricantes de cigarros, as imagens, além de não refletirem os eventuais efeitos do cigarro, configuram contra-propaganda.
Aqui no Brasil, a obrigatoriedade das advertências nos maços de cigarro entrou em vigor em 2002. Segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), 56% dos 2.216 fumantes entrevistados no País acreditam que as imagens são capazes de fazer uma pessoa deixar o cigarro. Em outro levantamento, feito pelo The International Tobacco Control Policy Evaluation Project (ITC), realizado em 21 países, 39% dos fumantes disseram que as imagens nas embalagens impediram que eles pegassem um cigarro quando estavam prestes a fumar.
O Brasil foi o segundo país a adotar as imagens de advertência nos maços do cigarro. O primeiro foi o Canadá.